O AVIÁRIO POLÍTICO

Thursday, July 27, 2006


HAJA PACIÊNCIA

Pois é, tantas coisas para fazer neste País e nunca há dinheiro para nada. Quando há não se aproveita ou não se sabe aproveitar. Agora aqui está a Comissão Europeia a exigir a devolução a Portugal de 260 mil euros que tinham sido dados para apoios agrícolas. Devolução esta exigida por deficiências detectadas no controlo dos fundos destinados ao sector da fruta e de legumes.

Porque será que esta situação não me surpreende? Também sei que Portugal foi dos países que menos tem de devolver à União Europeia, mas também sei que a informação relativa a estes apoios são poucos ou nenhuns. Eu quase que apostava que uma parte destes fundos nem sequer foram usados. Infelizmente quantos agricultores, seja de que sector for, estão informados sobre estes fundos? Devem ser muito poucos ou nenhuns. E em vez de tentar-se que este País vá para a frente, não senhora, ficamos à mesma na estaca zero.

Haja paciência...

Tuesday, July 25, 2006


INCOMPATIBILIDADES

Palavra comprida esta das incompatibilidades. Mas é a palavra certa para o acumular de empregos que grassa na nossa praça. Hoje, no "Público", vem uma notícia que diz que o deputado socialista Manuel Alegre tinha desmentido que foi reformado com 3219,95 euros mensais por ter desempenhado, por três meses, as funções de coordenador de programas de texto da Rádio Difusão de Portugal (RDP), afirmando que o valor que recebe relativo ao trabalho aí desempenhado "é quase uma insignificância" da pensão a que tem direito. Mesmo que fosse verdade acham que ele iria dizer alguma coisa? Nãaa Mas que toda a gente sabe que há muito bons meninos que não olham a Pedro nem a Paulo para terem dois empregos lá isso há. E o triste da situação é que é precisamente na esfera política que isso acontece. Porque será?

Saturday, July 22, 2006


O TRABALHO PÚBLICO

Todos sabemos que chegando os meses de Maio, Junho ou Julho, bate-nos à porta as Finanças para o pagamento do selo do carro. Mais um imposto no meio de muitos que o nosso ou os nossos governos nos têm brindado ao longo dos anos. Assim, as Finanças melhor do que nós sabem que chegou a altura de terem tudo preparado, ou seja, terem os respectivos selos ou dísticos, como preferirem chamar, prontinhos para as pessoas os comprarem. Mas não, principalmente este ano foi uma vergonha. Já ultrapassámos o último dia da compra, entretanto revogado, e muita gente ainda não conseguiu comprar. E não por falta de querer, mas sim porque as Finanças não os tinham disponíveis. Isto é caricato. Que as pessoas não tenham dinheiro para os comprar até é natural, mas as Finanças não os terem para vender é que eu não esperava nada, eu e todos quantos ainda esperam por eles. E não me venham dizer que foi por causa de as pessoas, este ano, poderem comprá-los através da Internet, porque a quantidade de selos já deveria estar prevista há muito.
Continuamos na história da mesma, muita parra para pouca uva.....

Wednesday, July 19, 2006

ESTUPEFACÇÃO

Estou estupefacta. Segundo o FMI o sistema financeiro português está sólido conforme a missão que esteve recentemente em Portugal. Alguma coisa funciona em Portugal, será verdade? Mais, afirma também que o sector bancário português é comparável aos dos outros membros da União Europeia em termos de qualidade, eficiência e rentabilidade. E esta hem!!! Só que se esqueceram que os juros que pagamos também são de qualidade e de eficiência e portanto, não há dúvidas quanto à sua rentabilidade.

Monday, July 17, 2006


INCÊNDIOS

Já começou a época dos incêndios. Segundo o calendário normal os incêndios começam com o início do calor, ou seja, do verão, apesar que mesmo fora de época e estando o tempo um pouco mais quente aperece por arte mágica, um "incêndiozinho". Bom, mas o que é certo é que já começaram e houve alguns que até se compreende que acontecessem porque foram ateados devido às recentes trovoadas, mas também sabemos que 90 por cento deles tem mão alheia. Os pobres bombeiros, sim porque se não fossem eles não havia floresta que resistisse, são os primeiros a confirmar, sem provas mas com a sua experiência, que esses tais 90 por cento são fogos postos. E aqui já perguntei várias vezes, o que o governo fez para os prevenir. É que projectos há muitos e ideias parece que não faltam, mas que lá ficam dentro da gaveta ai isso ficam. E a justiça parece que continua lesta em relação aos que são apanhados a pôr fogo. Levam uma pena pequena senão mesmo pena suspensa, porque alguns são primários, e na próxima lá estão a fazer o mesmo. E não me venham dizer que são pirómanos para os ilibar das suas responsabilidades.
Agora pergunto eu. Porque não os porem a fazer trabalho comunitário e no duro para eles saberem o que custa a vida? E porque não os porem a recuperar as casas que devido ao fogo ficaram quase no chão?

Wednesday, July 12, 2006

TROCAS E BALDROCAS

Vinha hoje no jornal Metro e no El País que um jovem canadiano trocou um clip por uma casa. Esquisito não é? Eu explico. Começou por trocar um clip por uma caneta em forma de peixe, depois trocou-a por uma maçaneta de porta e foi trocando as coisas até chegar a uma casa. Isto tudo durante um ano. A ideia surgiu-lhe de um jogo que ele praticava desde miúdo. Nunca pensou conseguir este feito, mas como era persistente poderia conseguir. E conseguiu. Kyle MacDonald, assim se chama, e que até agora entregava pizzas e plantava árvores em Montreal para sobreviver, só tem em mente pintar a sua nova casa de vermelho. Perguntaram-lhe se as trocas tinham acabado e ele respondeu que: "a ideia era parar aqui, mas.....".
Bom, se a ideia pega, quem sabe se não é ver toda a gente a fazer trocas e baldrocas.

Friday, July 07, 2006


BOA

Diz hoje o JN que dois funcionários da Câmara da Azambuja foram apanhados com excesso de álcool nas horas de serviço. Um com 3,39 e outro com 2,76 gramas de álcool por litro de sangue. Apanhados de surpresa o mecânico e o motorista da Câmara devem ter visto a vidinha deles ter andado para trás. Mas é muito bem feito, só é pena não se fazer isto em mais sítios. Já é altura de as pessoas tomarem consciência dos efeitos do álcool. Mas estes superaram, até nas horinhas de serviço umas "bejecas" para atenuar o calor eles devem ter pensado que não faria mal nenhum. Esqueceram-se do teste do balão imposto pela autarquia e que entrou em vigor em Junho.